Friday, November 27, 2009

DIZ-ME ONDE MORAS...


Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo. Há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide. Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide. Nunca mais ninguém o viu.

Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia! Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide. Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço. Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alfornelos, Murtosa, Angeja, Ranholas… ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola. Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...) Ao ler os nomes de alguns sítios – Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na CEE.

De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses. Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar. Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho).
E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).

É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro? Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda. Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas? É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra". Ninguém é do Porto ou de Lisboa.

Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir. Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do bairro). É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").

Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa. Verá que não é bem atendido.(...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima.
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo Não Sei, A Mousse é Caseira, ou Vai Mais um Rissól.(...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água(Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do "Bogadouro"¹, (Amarante), depois de ter parado para fazer um chi-chi em Alçaperna (Lousã).



¹ - Bogadouro é o Mogadouro quando se está constipado!!!

(Miguel Esteves Cardoso)

Wednesday, November 25, 2009

THANKSGIVING


Celebra-se hoje, nos Estados Unidos, O Thanksgiving Day!
O Thanksgiving é nos Estados Unidos uma festa quase mais importante que o Natal.
Originalmente começou por ser o dia em que toda a comunidade americana dava Graças a Deus por todas as Graças concedidas ao povo americano.
O Presidente George Washington foi o 1º Presidente a instituir o Thanksgiving a nível nacional, agradecendo o fim da Guerra Civil e a liberdade religiosa e também a Divina Providência que protegia toda a Nação.
A tradição de dar graças continua hoje sob várias formas.
Existe a parte religiosa com Missas que são as mais concorridas de todo o ano, mas a parte mais importante é a reunião das famílias, ao jantar.
Antes do início do jantar, o anfitrião diz uma oração em que agradece todas as bênções que Deus concedeu nesse ano, ao País e àquela família em especial.
A festa do Thanksgiving é o feriado mais concorrido de todos.
Celebra-se na quarta quinta – feira de Novembro, na sexta faz-se “Ponte” e prolonga-se até domingo.
Dado que os membros das família estão espalhados por todo o País é o feriado em que todos viajam para se reuniram, pelo que os aviões, comboios e estradas estão esgotados e congestionados.
O jantar compõe-se, obrigatoriamente de peru assado recheado, puré de batata doce ( divino ), vários recheios vendidos à parte e molho de cranberries.
As sobremesas são diversas e deliciosas, sobretudo à base de tartes de abóbora e “peacon” ( uma espécie de nozes grandes ).
Também obrigatórias são as Paradas, ou Desfiles, das quais a mais famosa é A Macy’s Thanksgiving Day Parade que pára Nova Iorque.
Nos últimos 5 anos, este é o primeiro que não passo lá, mas em contrapartida o primeiro que lá passei foi uma verdadeira loucura e curtição.
Comecei por me levantar às 7 da manhã para não perder a Macy’s Parade, que literalmente pára Manhatten.
É uma coisa fantástica que acorda em nós todos os instintos e recordações infantis.
Imaginem carros enormes com gigantescos bonecos insufláveis, todos figuras da Disney ou outros desenhos animados.
Começa na 77th Street Central Park West e desce a Braodway até Columbus Circle, vira na 34th Street, passando em frente da Macy’s Herald Square. Termina na 7ª Avenida.
A Parade é sempre acompanhada por 10 das melhores Bandas Americanas, entre elas Baker High School, Alabama; Highland High School, Arizona; Riverview High School, Florida; Lassiter High School, Louisiana; Mayfield High School, New Mexico; Corning Painted Post West High School, New York; Warren G. Harding High School, Ohio; Dobyns-Bennett High School, Tennessee and Waukesha North High School, Wisconsin.
O mais divertido foi depois comprar o jantar, começando pelo peru, que trazia uma indicação na embalagem que dizia:- Criado sem stress, o que levou o meu filho a comentar sarcasticamente:- Pode ter sido criado sem stress, mas morreu na mesma, coitado!
E depois queria eu cozinhasse o pobre do bicho à maneira portuguesa, o que recusei, claro.
Mesmo assim, comi só os acompanhamentos e sobremesas, e confesso que senti um dó imenso pelos milhares de perús que foram “papados” nesse dia, por toda a América.
Como costumo dizer, é impossível descrever a Parade, ou passar-vos o sabor e cheiro das comidas, mas deixo-vos as imagens.
Enjoy.

Saturday, November 21, 2009

JOGAR AO PIÃO

haha

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis.
A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio de Sousa.

Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa).
Fátima Felgueiras - condenada a 3 anos e três meses de prisão (pena suspensa).
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção


Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o-Novo.
Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.
Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.
Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais.
O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope. A arquitecta Ana Morais era, à época, casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.
A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, que também trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis um empresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administrador da Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais.
(Publico 20.04.07)

Ah, já me esquecia... a "conversa" de Vara com Sócrates já está anulada e vai ser apagada... Também não tinha qualquer importância... Recordavam, por certo, os tempos de criança em que ambos jogavam ao pião e brincavam às casinhas...

NOTA: Ao pé destes o Vale e Azevedo é um menino de coro...


Wednesday, November 18, 2009

DISCUSSÕES INÚTEIS

HIHIHI


Numa briga entre mulher e marido.

Ela:

Filho da mãe

Ladrão

Salafrário

Corinthiano

Viciado

Preguiçoso

Vagabundo

Corrupto

Pão duro

Mau caráter

Safado

Imbecil

Dura roda

Mulherengo

Ordinário

Idiota

Bêbado

Burro

Inútil

....

Ele:

- GORDA!

Wednesday, November 11, 2009

POIS!

Vaca maluca


"Somos um país essencialmente agrícola: Uns já cavaram, outros vão cavar... e os que ficam são nabos!"

Saturday, November 7, 2009

CONVERSA DA TRETA

Caricatura de Zé Oliveira

É contada na 1ª pessoa e com algum sentido de humor porque de um humorista se trata, mas poderia ter sido bem mais dramática se não fosse detectado o erro humano a tempo e horas. Senão vejamos. Ou antes... passemos à leitura do caso contado por António Feio que, como todos sabemos, anda a contas com um bichinho malvado que lhe quer causar estragos e que ele quer debelar com muita determinação e força.

"Na semana passada fiz a minha primeira sessão de quimioterapia.
O meu Oncologista receitou-me um medicamento para os enjoos (SOS) que eu muito cautelosamente fui comprar à farmácia. Eram 13h30 e estava eu à porta da Farmácia para aviar a receita. Para espanto meu, percebo que a Farmácia fecha à hora de almoço. Ok. A solução era voltar uma hora mais tarde e assim o fiz.

Quando voltei pouco antes das 14h30 (hora de reabrir) esperei que a porta abrisse. Esperei e continuei a esperar até às 14h45. E lá chegou uma senhora a falar ao telemóvel que devia estar a tratar de um assunto muito importante porque a porta primeiro que abrisse ainda demorou mais uns cinco minutos.
Finalmente consegui entregar a receita à senhora da Farmácia. Confesso que o ar da senhora era no mínimo assustador. A receita (ainda a tenho comigo, assim como o recibo do remédio) tinha escrito METOCLOPRAMIDE.
Paguei e vim-me embora.
Durante esse dia e os seguintes, os tais sintomas de enjoos e náuseas provocados pela quimioterapia deitaram-me completamente abaixo. Fui mesmo obrigado a cancelar os espectáculos que tinha a norte do País.
Na sexta-feira fui ter com o meu oncologista para lhe pedir qualquer coisa que me aliviasse o mal estar. Ele assim o fez e receitou-me um outro remédio que comecei a tomar logo e que rapidamente começou a fazer efeito. No Sábado, Domingo e Segunda, voltei a sentir-me bem.
Hoje fui novamente ao Hospital para fazer a segunda sessão de quimioterapia e, qual não é o meu espanto, quando falava do meu estado de má disposição da semana passada e mostrava os comprimidos que andava a tomar, quando percebi que o remédio que eu andava a tomar para os enjoos não era para os enjoos mas sim para a Diabetes. Em vez do tal METOCLOPRAMIDE, estava a tomar METFORMINA.
A senhora da Farmácia tinha-me, pura e simplesmente, dado um medicamento errado.
Não só passei vários dias a tomar um remédio que não me aliviava, como ainda por cima, me diminuía os níveis de açúcar no sangue!!!
Podia só ter tido um ataque de hipoglicemia.
Este texto é só um desabafo.
Agora saiam da frente que eu vou ali abaixo "TRATAR DA SAÚDE" à senhora da Farmácia. (LOL)

Thursday, November 5, 2009

"O Factor Vara"...

Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte.

Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra.

Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória.

Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos.

Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume.

Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços.

E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública.

Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva

fraude académica.

Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido -por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da

CGD: - assim nasceu um banqueiro.

Mas a sua sorte não acabou aí: -ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária


oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso".

A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara.

E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".

Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a

seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar.

Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado

ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos.

Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!

Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o 'factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido.

Este país não é para todos.

P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede 250 000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara,


fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político dele de que sou altamente crítico". Aparentemente, o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe sugerem.

Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: - o bom nome, para mim, não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se tem ou não se tem.

O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara.

Era o que faltava!

Acabei de confirmar no site e está lá, no site institucional do BCP.

Vejam bem os anos de licenciatura e de pós-graduação!!!!! :

- Armando António Martins Vara Dados pessoais: Data de nascimento: 27 de Março de 1954 Naturalidade: Vinhais - Bragança Nacionalidade: Portuguesa Cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo Início de Funções: 16 de Janeiro de 2008 Mandato em Curso: 2008/2010 Formação e experiência Académica Formação: 2005 - Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)

2004 - Pós-Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)

http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/quemsomos/orgaossociais//article.j html?articleID=217516

<http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/quemsomos/orgaossociais/article.j html?articleID=217516>

Extraordinário... CV de fazer inveja a qualquer gestor de topo, que nunca tenha perdido tempo em tachos e no PS !

Conseguiu tirar uma Pós-graduação ANTES da licenciatura...

Ou a pós-graduação não era pós-graduação ou foi tirada com o mesmo professor da licenciatura, dele e do Eng. Sócrates...

e viva o BCP e o seu "bom nome" !!!

(Miguel Sousa Tavares)

Wednesday, November 4, 2009

NÃO HÁ COMO NÓS


Somos únicos carago, somos os maiores


SER PORTUGUÊS É:

Levar arroz de frango para a praia.

Guardar as cuecas velhas para polir o carro.

Lavar o carro na rua, ao domingo.

Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).

Passar o domingo no shopping.

Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.

Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.

Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.

Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.

Exigir que lhe chamem 'Doutor'.

Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.

Axaxinar o Portuguex ao eskrever.

Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.

Já ter 'ido à bruxa'.

Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.

Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.

Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500 metros de casa.

Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).

Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!!

Ter três telemóveis.

Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.

Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.

Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.

Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.

Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.


Viva Portugal, carago...