Há pessoas que, não sei porquê, acho que nunca vão morrer, e depois quando acontece fico com um sentimento de incredulidade que mesmo a mim me espanta.
Não sei explicar porquê.
Este ano tem sido fértil em desaparecimentos que dóiem. Porque além de tudo, os que se foram tinham algo de magia e beleza.
Agora foi Paul Newman. Não sendo da minha geração, gostava tanto dele que vi os filmes actuais e os antigos.
Ele era a prova viva que Hollywood não tem necessariamente de ser uma coisa má. Com gente má, drogas, promiscuidade e tantas outras coisas de que nem desconfiamos.
Talentoso, lindo, charmoso, solidário, com um casamento de décadas, excelente pai, era um Senhor.
Robert Redford grande amigo dele, disse:
-Há alturas na vida, em que não existem palavras para exprimirmos os nossos sentimentos.
Paul Newman's quotation em 2002:
"I used to make three pictures a year, and now I make a picture every three years. Things change. There have been a lot of good things out there, but they weren't the kind of pictures that I wanted to make. I didn't want to do pictures about explosions. I don't want to do pictures about shattered glass and broken bodies and blood. That just doesn't interest me."
Mais uma vez me rendo, sob protesto, à inevitabilidade da morte.
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